sexta-feira, 16 de abril de 2010

terça-feira, 13 de abril de 2010

Esse foi o primeiro escudo do clube, com ampla referência à sua origem:

Com a criação da seção de desportos terrestres do Flamengo, em 24 de dezembro de 1911, o clube passa a adotar dois diferentes símbolos, um ligado aos esportes aquáticos e que representa o clube de uma forma geral e outro ligado aos esportes terrestres como futebol, basquete e vôlei. Ambos foram sendo reestilizados com o passar dos anos e hoje possuem as seguintes formas:

Hino

O Flamengo possui dois hinos. O oficial, também chamado de "marchinha", foi criado em 1920 com letra e música de Paulo Magalhães, que atuou como goleiro da equipe em quatro partidas entre 1918 e 1919, gravado em 1932 pelo cantor Castro Barbosa e registrado em 1937 no Instituto Nacional de Música. Este hino foi cantado pela primeira vez em 15 de novembro de 1920, vigésimo quinto aniversário do clube, no estádio da Rua Paysandu, no jogo C.R.Flamengo 1x1 Palmeiras (RJ).

O HINO OFICIAL - FLAMENGO TUA GLÓRIA É LUTAR !!!

Autor : Paulo Magalhães

Flamengo, Flamengo,
Tua gloria é lutar,
Flamengo, Flamengo,
Campeão de terra e Mar (bis)
Saudemos todos,
Com muito ardor,
o pavilhão do nosso amor,
Preto e encarnado,
Idolatrado,
Dois mil campeões,
Do vencedor.
Flamengo, Flamengo,
Tua gloria é lutar,
Flamengo, Flamengo,
Campeão de terra e Mar
Lutemos sempre com valor infindo
Ardentemente com denodo e fé
Que o futuro ainda será
Mais lindo,
Que o teu presente,
Que tão lindo é,
Flamengo, Flamengo,
Tua gloria é lutar,
Flamengo, Flamengo,
Campeão de terra e Mar.

Flamengo e Vasco buscam vaga na final da Taça Rio

seu poder de decisão ganhou ainda mais importância para o clube com o fato d
Flamengo e Vasco disputam uma vaga para a final da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca, neste domingo, às 16 horas, no Maracanã, com a esperança de que seus atacantes sejam decisivos. O vencedor do confronto vai enfrentar o Fluminense na decisão.
No Flamengo, o técnico Andrade apostará todas as suas fichas no faro de gol de Vágner Love, artilheiro isolado do Campeonato Carioca, com 12 gols. E o
e o atacante Adriano ter sido vetado para o clássico no sábado, mais uma vez por causa das dores nas costas que o tiraram do duelo com o Universidad de Chile, na quinta-feira, pela Libertadores.
O técnico Andrade, não gostou da atuação da equipe no empate com o time chileno. Ficou irritado com a desatenção da defesa e com quem deveria ajudar na proteção à zaga. A tendência é que essa contrariedade resulte na barração de Kleberson. Maldonado é o mais cotado para ganhar a posição. Já para o lugar de Adriano, Bruno Mezenga é o favorito para herdar a vaga no ataque.

 

Adriano desfalca o Flamengo na Libertadores

Apesar de ter treinado, atacante será poupado na partida contra a Universidad Católica nesta quarta

Adriano mais uma vez desfalcará o Flamengo. Embora tenha treinado normalmente nesta segunda-feira, o atacante será poupado no confronto de quarta-feira contra a Universidad Católica, fora de casa, pela Copa Libertadores.
Tasso Marcelo/AE - 12/3/2010
Tasso Marcelo/AE - 12/3/2010
Adriano não joga pela Copa Libertadores

FUNDAÇÃO

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O Flamengo já nasceu com a garra e o espírito vencedor


A história do Flamengo é de muito tempo antes. Estamos falando de um clube que desde a sua existência escreveu sua história em três diferentes séculos, um clube que nasceu apenas seis anos após a proclamação da república. Contar a história do Flamengo é, sem dúvida, contar um pouco da história do país, afinal como bem definiu o escritor Ruy Castro em “Flamengo, o vermelho e o negro”, podemos dizer em relação ao Flamengo que “O Rio foi seu berço, mas sua casa é o Brasil”. Mal sabiam aqueles que um dia sonharam a criação de um grupo de regatas, o alcance desse amor pelo esporte.

    A cidade do Rio de Janeiro em 1895 vivia um momento de grandes transformações sociais e políticas. Era ainda o despertar da república, proclamada em 15 de novembro de 1889 após o golpe dos militares liderados pelo Marechal Deodoro da Fonseca, na antiga praça da Aclamação (hoje Praça da República). Uma cidade grande, o centro urbano de maior referência para o país naquele momento, onde havia pessoas das mais diferentes classes sociais, os mais diferentes gostos culturais que direcionavam já àquela época os costumes da sociedade. Era um Rio de Janeiro de belezas naturais incontestáveis como as praias do Flamengo e de Botafogo, mas que ainda não havia feito de Copacabana, Leblon e Ipanema locais com a mínima importância, afinal não passavam de longícuas e inacessíveis regiões da cidade, até aquele momento.
  
    A natureza esportiva do carioca não é de hoje. Desde muito tempo esse povo é inclinado à prática de atividades físicas e o esporte daquele momento era o remo. Nada mais atrativo à população do que assistir a um domingo de regatas, era o grande programa de um belo fim de semana. Claro que isso conferia aos atletas praticantes do remo um status acima da média. E por conseqüência as moças de então tinham seus olhos voltados para os remadores, quase sempre fortes e bronzeados pelo sol.

    E percebendo isso foi que alguns amigos, moradores da praia do Flamengo – a mais antiga praia da cidade do Rio de Janeiro – decidiu pela criação de um grupo de regatas do Flamengo. E porque não## Afinal não suportavam mais a presença dos remadores dos clubes já existentes até então, principalmente os rapazes de Botafogo, conquistando o coração das garotas do bairro.

    Em setembro de 1895, reunidos no famoso restaurante Lamas no Largo do Machado – como de costume – José Agostinho Pereira da Cunha convidou os demais amigos para a efetiva criação do grupo, sendo prontamente atendido por Mario Spíndola, Augusto  da Silveira Lopes e Nestor de Barros.
  
    O novo grupo tinha agora seu primeiro desafio: Como conseguir um barco## Decidiram então juntar dinheiro – 400 mil réis - e investiram em uma
antiga baleeira de cinco remos, que estava há algum tempo parada em uma casa da praia do Flamengo. O segundo passo seria providenciar uma reforma completa da embarcação, que já era de segunda ou terceira mão. A levaram de bonde até a antiga praia de Maria Angu, atual praia de Ramos, para que um armador local, ao preço de 250 mil réis, a pudesse recuperar.
  
    Eis que em 06 de outubro, a embarcação batizada pelo grupo por “Pherusa” foi lançada ao mar com Nestor de Barros, Mario Espínola, José Felix da Cunha, Felisberto Laport, José Agostinho Pereira, Napoleão de Oliveira, Maurício Rodrigues Pereira e Joaquim Leovegildo dos Santos Bahia. Partiram da Ponta do Caju, durante a tarde, com destino à praia do Flamengo. Pouco tempo depois de iniciada a aventura, o tempo começou a virar e o forte
vento provocou o naufrágio da embarcação. Todos se agarraram como puderam ao casco, lutando contra a morte. Joaquim Bahia, exímio nadador, decidiu lançar-se ao mar em busca de ajuda, sua intenção era alcançar a praia e providenciar socorro para os demais. Algum tempo depois, já com o tempo melhor, os jovens são resgatados por uma lancha, Leal, que levava passageiros que estavam na Igreja da Penha. A Pherusa foi rebocada até o cais Pharoux, na Praça XV e todos tinham uma única preocupação até aquele momento: A vida do amigo Joaquim Bahia. No entanto, Bahia consegue chegar à praia, na Ilha de Bom Jesus e comunica o ocorrido ao delegado da 18ª circunscrição. Todo o acontecimento com os integrantes da baleeira e de seu valente tripulante foi registrado no jornal do Commercio do dia seguinte. O clube já nascia sob uma áurea de heroísmo e superação.

    Persistentes, os jovens se cotizaram para que a baleeira fosse novamente consertada. Porém, antes que isso ocorresse, ela foi roubada. Poderia sem motivo o bastante para que muitos desisitissem do objetivo de formar o grupo, mas não para aqueles rapazes: Todos mais uma vez se reuniram e juntaram recursos para uma nova aquisição, chamada Etoile, a qual rebatizaram com o nome de Scyra. Para concretizar de vez o sonho, marcaram para a casa de Nestor de Barros, na Praia do Flamengo número 22, no dia 17 de novembro, a reunião para a fundação do Grupo. Participaram da reunião: José Agostinho Pereira da Cunha, Mario Espínola, Napoleão Coelho de Oliveira, José Maria Leitão da Cunha, Eduardo Sardinha, Carlos Sardinha, Desidério Guimarães, Maurício Rodrigues Pereira, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, José Augusto Chauréu e João de Almeida Lustosa, que elegeram Domingos Marques de Azevedo como Presidente, Francisco Lucci Colás como Vice-Presidente, Nestor de Barros como Secretário e Felisberto Cardoso Laport como Tesoureiro. Decidiram também que a data oficial da fundação seria 15 de novembro, devido ao feriado da Proclamação da República. As cores escolhidas foram o azul e o ouro, em listras horizontais. Posteriormente, em 1896, as cores mudaram devido a dificuldade de achar os tecidos, que vinham da Inglaterra, além de a salinidade e o sol desbotarem as cores. Assim, o uniforme foi do clube passou a ser uma camiseta em listras horizontais em vermelho e preto, com o escudo no lado esquerdo, além de bermudas pretas e um cinto branco. A sede do Flamengo ficou sendo o endereço de Nestor de Barros,  posteriormente  conhecida como República da Paz e do Amor, onde os barcos seriam guardados. O
A história do Flamengo é de muito tempo antes. Estamos falando de um clube que desde a sua existência escreveu sua história em três diferentes séculos, um clube que nasceu apenas seis anos após a proclamação da república. Contar a história do Flamengo é, sem dúvida, contar um pouco da história do país, afinal como bem definiu o escritor Ruy Castro em “Flamengo, o vermelho e o negro”, podemos dizer em relação ao Flamengo que “O Rio foi seu berço, mas sua casa é o Brasil”. Mal sabiam aqueles que um dia sonharam a criação de um grupo de regatas, o alcance desse amor pelo esporte.

    A cidade do Rio de Janeiro em 1895 vivia um momento de grandes transformações sociais e políticas. Era ainda o despertar da república, proclamada em 15 de novembro de 1889 após o golpe dos militares liderados pelo Marechal Deodoro da Fonseca, na antiga praça da Aclamação (hoje Praça da República). Uma cidade grande, o centro urbano de maior referência para o país naquele momento, onde havia pessoas das mais diferentes classes sociais, os mais diferentes gostos culturais que direcionavam já àquela época os costumes da sociedade. Era um Rio de Janeiro de belezas naturais incontestáveis como as praias do Flamengo e de Botafogo, mas que ainda não havia feito de Copacabana, Leblon e Ipanema locais com a mínima importância, afinal não passavam de longícuas e inacessíveis regiões da cidade, até aquele momento.
  
    A natureza esportiva do carioca não é de hoje. Desde muito tempo esse povo é inclinado à prática de atividades físicas e o esporte daquele momento era o remo. Nada mais atrativo à população do que assistir a um domingo de regatas, era o grande programa de um belo fim de semana. Claro que isso conferia aos atletas praticantes do remo um status acima da média. E por conseqüência as moças de então tinham seus olhos voltados para os remadores, quase sempre fortes e bronzeados pelo sol.

    E percebendo isso foi que alguns amigos, moradores da praia do Flamengo – a mais antiga praia da cidade do Rio de Janeiro – decidiu pela criação de um grupo de regatas do Flamengo. E porque não## Afinal não suportavam mais a presença dos remadores dos clubes já existentes até então, principalmente os rapazes de Botafogo, conquistando o coração das garotas do bairro.

    Em setembro de 1895, reunidos no famoso restaurante Lamas no Largo do Machado – como de costume – José Agostinho Pereira da Cunha convidou os demais amigos para a efetiva criação do grupo, sendo prontamente atendido por Mario Spíndola, Augusto  da Silveira Lopes e Nestor de Barros.
  
    O novo grupo tinha agora seu primeiro desafio: Como conseguir um barco## Decidiram então juntar dinheiro – 400 mil réis - e investiram em uma interessante é que o primeiro presidente do Flamengo, Domingos Marques de Azevedo, não fazia parte do grupo de rapazes que idealizaram o clube. Ele era um Guarda-Marinha que por acaso passava pelo local e observando a movimentação foi ver do que se tratava e acabou abraçando a idéia.

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